Abstract:
"O artigo oferece uma avaliação qualitativa do Programa de Subsídios Familiares ou Familiares do Brasil, considerando-o na perspectiva de uma política de redistribuição e desenvolvimento de renda. A análise das características institucionais mais marcantes do programa - visando os pobres e estabelecendo condições como a matrícula escolar ea imunização dos filhos da família - identifica uma grande deficiência na economia política do programa que poderia comprometer sua sustentabilidade como uma política redistributiva e de desenvolvimento. O artigo sugere que as políticas com tais características em países extremamente desiguais como o Brasil podem fazer restrições orçamentárias endógenas, dificultando assim a realização dos próprios objetivos do programa. Duas orientações alternativas são brevemente exploradas: conversão do programa em uma política híbrida, direcionada e universal, e ênfase na prestação de serviços de educação infantil."